sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A Fecundação - I



A FECUNDAÇÃO


Há pouco mais de 100 anos que o encontro de duas células sexuais foi visto pela primeira vez. Que um fenómeno fundamental como a "fecundação" tenha podido ficar tanto tempo ignorado é surpreendente à primeira vista. É que, devido às suas dimensões e à ausência de microscópios, a própria existência das células reprodutoras não corria o risco de ser suspeitada! Além disso, apesar da necessária intervenção do macho, as fêmeas foram durante muito tempo consideradas os únicos seres reprodutores e dotadas do misterioso poder de dar a vida.

Foi no Séc. XVII, depois do desenvolvimento dos primeiros microscópios, que se descobriram os "gâmetas masculinos", isto é, os "espermatozóides". Com que deslumbramento se não descreveram, então, estes animáculos nos quais se via, com a ajuda da FÉ, seres humanos em miniatura, mas perfeitamente organizados! Como grãos em terreno fértil, aos espermatozóides eram suposto encontrar no organismo materno as condições favoráveis ao seu desenvolvimento. O "gâmeta feminino", isto é, o "óvulo", ficou muito tempo ignorado, até ao dia em que THURET, em 1853, assistiu pela primeira vez, numa alga, à fusão de duas células manifestamente diferentes uma da outra: uma, pequena e muito móvel, a outra, maior mas pràticamente inerte.


A fecundação estava descoberta!


Ia em breve ser reconhecida como um fenómeno fundamental, uma vez que está na origem da maioria dos seres vivos, dos homens em particular.



(Créditos: Bernard Gaudin, prof. Univ. Paris/Google).



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